Em 1947, Alejo decide morar em Paris e aprimorar sua formação artística. Percorre a Europa de carro, visita monumentos e museus a fim de se inspirar nos mestres que admira. Um ano depois, Tilda Thamar vai ao seu encontro em Paris.
Em 1949 realiza sua primeira exposição em Paris, onde apresenta uma diversidade de trabalhos: retratos, naturezas-mortas, cidades e paisagens, sendo muito bem aceito pela crítica da época. Período de muito trabalho tendo a sua mulher como motor de inspiração e vida social ativa no Paris do pós-guerra.
Em 1956, sua reputação se consolida quando recebe da condessa de Paris a encomenda de doze retratos – o seu e o de cada um de seus onze filhos! Marie-Charlotte Pedrazzini, jornalista da revista Paris-Match, escreve um artigo a respeito que propulsa a carreira internacional de Alejo Vidal-Quadras. Eles se casariam 21 anos depois.
Seu atelier em Montmartre vê desfilar membros de famílias reais: o rei Humberto da Itália e suas filhas, a duquesa de Windsor, a princesa Grace e o príncipe Rainier de Mônaco. Também posam para Alejo artistas como Anouk Aimée, Audrey Hepburn, Sir Arthur Rubinstein, Maria Callas, Marilyn Monroe, Yul Brynner, além de personalidades como o industrial Giovanni Agnelli, a socialite Gloria Guinness, o barão do aço Hans Heinrich Thyssen-Bornemisza, seguidos da mulher e filha e a família do magnata grego Aristóteles Onassis.
O ritmo das encomendas aumenta, entre seus novos clientes encontramos membros das famílias reais da Espanha, Itália, Grécia, Áustria, Jordânia e Iugoslávia; das famílias principescas do Luxemburgo e de Mônaco; assim como o Sha e a imperatriz do Iran. No Brasil, Alejo chega a retratar quatro gerações de uma mesma família. Na Argentina, retrata Amalia Lacroze e Alfredo Fortabat.
Alejo Vidal-Quadras lança um novo estilo, expressivo, depurado e intimista. Ele capta a alma e a personalidade de seus modelos.